quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O amor humano

Outra vez não me engano ao dizer que nada nesta vida é por acaso. Nem mesmo aqueles dias tão simples...que esconderam seu valor por trás de fantasias banais.
Aprendi que o amor não está nos contos de fadas, e não se explica em cartas. Não se resume a milhares de poesias. Sua história não precisa ser longa, nem escrita por um profissional. Quando um mero figurante fez meu coração doer, bater. Sentir. E um sentimento carnal e inútil veio me convencer que a vida não é feita de príncipes, e que qualquer homem comum tem competência para me fazer feliz, ao menos por segundos, horas, dias. Ele me ensinou que se apaixonar não é impossível. É como andar de olhos fechados, ser feliz sem saber. Nada é de todo inútil nessa vida quando pode nos mostrar o novo. E sem querer, e mesmo sem poder, ele me mostrou algo sobre o amor. Aprendi que ele não tem asas. Nem mesmo pode voar. Ele está por aí, pelas ruas, entre os homens comuns, passeia pelos dias sem jamais morrer dentro de nós. É prazer. É desejo de viver intensamente. É dor. Este é o amor humano, pronto para ser usado e abusado. Algo ao meu alcance, e de todos os homens comuns.

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